26 de julho,

em meio à melancolia persistente almejo a pausa – utópica. parar um pouco o tempo, fugir por tempo indeterminado das obrigações de tudo. me esconder numa concha literal.

uma tristeza, Tereza… dessas que não sabe-se bem a procedência.

tudo ao meu redor me dói um pouco. acho que estou cansada de correr tanto [risco]. o pior é que o tempo não nos cede a gentileza de recobrarmos nosso fôlego escasso.

cada um sabe onde doem seus calos.

Deisiane Barbosa (Cartas à Tereza, v.1: fragmentos de uma correspondência incompleta, edição do autor, 2015)

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Foto: Lílian Almeida

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