em meio à melancolia persistente almejo a pausa – utópica. parar um pouco o tempo, fugir por tempo indeterminado das obrigações de tudo. me esconder numa concha literal.
uma tristeza, Tereza… dessas que não sabe-se bem a procedência.
tudo ao meu redor me dói um pouco. acho que estou cansada de correr tanto [risco]. o pior é que o tempo não nos cede a gentileza de recobrarmos nosso fôlego escasso.
cada um sabe onde doem seus calos.
Deisiane Barbosa (Cartas à Tereza, v.1: fragmentos de uma correspondência incompleta, edição do autor, 2015)
E quem não almeja parar só um pouquinho? Respirar e recomeçar. Tempos difíceis os que vivemos… Mas não foi sempre assim?
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É a vontade de espaço interno, de encontro consigo mesmo, que as Cartas à Tereza parecem querer dividir, ou mesmo encontrar, com o leitor.
Grata pelo comentário. 😉
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